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Defesa de suspeito de matar servidora do TRT em Manaus pede reconstituição do crime

De acordo com a polícia, Silvanilde Ferreira (à esquerda) foi morta pelo vigilante Caio Claudino de Souza (à direita). — Foto: Reprodução/Redes sociais

A defesa de Caio Claudino de Souza, de 25 anos, suspeito de matar a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira, pediu à justiça a reconstituição do crime. A informação é do advogado de Caio, Samarone Gomes.

Silvanilde foi assassinada no dia 21 de maio, dentro do próprio apartamento, situado em uma área nobre da capital. Caio Claudino foi preso no dia 31, dez dias depois. Inicialmente, ele confessou o homicídio.

No dia da prisão, a Polícia Civil afirmou que o agente de portaria estava sob efeito de drogas e matou por dinheiro. Logo depois, a defesa do suspeito disse que ele queria mudar sua versão sobre os fatos e nega ter matado a vítima.

Ao g1, o advogado disse que quer ter acesso aos elementos do inquérito policial para poder montar a defesa de Caio Claudino. A defesa também quer a reconstituição do caso.

“Pedimos acesso à cena do crime para visualizar [os elementos] e também a reconstituição. Além disso, pedimos acesso às informações dos policiais que efetuaram a prisão do Caio, além de dados sobre onde foram coletadas as digitais dele, se informaram à justiça sobre a sua prisão e se também voltaram à cena do crime posteriormente”, disse o advogado.
Prisão preventiva
No último dia 21 de junho, a Justiça do Amazonas converteu a prisão temporária de Caio Claudino em prisão preventiva. O g1 não teve acesso ao teor do documento, pois o processo corre em segredo de justiça. No entanto, o Tribunal de Justiça do Estado (TJAM) confirmou a decisão.

Por ter sido um crime hediondo, a prisão temporária tinha um prazo de 30 dias e poderia ser prorrogada por mais 30 em caso de extrema e comprovada necessidade. Agora, com a mudança para a prisão preventiva, não há um limite específico para o tempo de recolhimento do suspeito, mas a medida precisa ser revisada pela justiça a cada 90 dias, sob pena de se tornar ilegal.

G1AM