doença pode durar até 10 anos, dependendo da forma do diagnóstico a partir dos sintomas apresentados pela paciente.
“Às vezes as mulheres não têm nem a dor física, porque tem pessoas que não têm a dor física, mas de alguma forma ela vai estar ali presente porque ela não consegue ter um filho, porque ela tem direitos reprodutivos que não são assegurados para ela, então ela dói de várias formas. A dor física é a mais gritante, mas uma dor emocional também pode destruir as pessoas, destruir sonhos”, afirmou a coordenadora do grupo.
Políticas públicas – A médica ginecologista e especialista em endometriose, Liane Silva, estima que ao menos 10% da população feminina na capital seja portadora da endometriose, o que corresponderia a cerca de 100 mil mulheres. Ela afirma ser possível propor políticas públicas que beneficiem esse público na capital.
“Essa ajuda é possível porque já temos exemplos de outros serviços no Brasil de excelência que estão conseguindo atender essas mulheres de forma adequada pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Se outros municípios conseguiram no nosso País, será que Manaus é diferente? Eu creio que a conseguimos sim e podemos ser exemplo na região Norte”, opinou a especialista.
Ao final dos discursos, o presidente da CMM e propositor da audiência se comprometeu a formular um relatório das demandas apresentadas a fim de ampliar os conhecimentos sobre a doença para a população de Manaus.