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Petrobras baixa o preço da gasolina nas distribuidoras em 4,9%, mas no AM a redução depende da refinaria privatizada para o Grupo Atem

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) uma redução de 4,9% no preço da gasolina vendida às distribuidoras, que passará a custar, em média, R$ 2,71 por litro, representando uma queda de R$ 0,14. O novo valor entra em vigor a partir desta terça-feira (21). Essa é a segunda diminuição no ano, após quase cinco meses sem alterações no preço do combustível.

Com o novo corte, a estatal acumula em 2025 uma redução total de R$ 0,31 por litro, equivalente a 10,3%. Desde dezembro de 2022, o recuo chega a R$ 0,36 por litro, o que corresponde a uma queda real de 22,4% quando ajustada pela inflação.

Nas últimas semanas, o valor praticado pela Petrobras estava acima do preço de paridade de importação (PPI), alcançando uma diferença de até 10%. Enquanto isso, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, já havia anunciado uma redução de 1,2% recentemente, e o etanol vem se destacando como alternativa mais competitiva em diversos estados.

O diesel segue sem reajuste, permanecendo estável há quase seis meses. A Petrobras informou que, desde março deste ano, foram realizadas três reduções, e que desde dezembro de 2022 o preço do combustível acumula uma queda real de 35,9%.

No Amazonas, a redução da gasolina depende da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), que foi privatizada em dezembro de 2022, durante o governo Bolsonaro, e desde então é controlada pelo Grupo Atem por meio da subsidiária Ream Participações. Com a privatização, a Reman deixou de operar como refinaria completa, passando a funcionar como terminal logístico, e a empresa controladora passou a definir sua própria política de preços, o que significa que eventuais reduções anunciadas pela Petrobras nem sempre chegam imediatamente aos consumidores locais.