O agente de portaria, Caio Claudino de Souza, 25, acusado de ter matado a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, 58, negou a autoria do crime e disse que não entrou no apartamento dela no dia em que foi assassinada. As informações foram apuradas pelo portal A Crítica.
Segundo o site de notíciais, a declaração dele foi feita na manhã desta sexta-feira (3) para seu advogado Samarone Gomes. Caio relatou ao seu defensor que na terça-feira foi preso por volta das 10h e foi apresentado por volta das 13h na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
De acordo com o suspeito, no momento da prisão ele estava sob efeito de droga e abalado emocionalmente com a sua prisão. Segundo o A Crítica, por conta dessas situações, ele acabou confessando ser o autor do crime, mas agora, já fora do efeito da droga, tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.
Preso na terça-feira, a Polícia Civil do Amazonas o aponta como o único suspeito de ter matado a servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho, Silvanilde Ferreira Veiga, 58 anos. As imagens do agente de portaria ajudaram a PC-AM a chegar até Caio.
Ainda segundo a PC-AM, Caio não teve comparsas e até o momento, é a único suspeito de ter assassinado a servidora no dia 21 de maio, em sua residência de luxo no bairro Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus.
“Todos os elementos nós levam a um autor só que é ele. Não houve mandantes do crime. Foi um delito que ele viu uma oportunidade sob efeito de entorpecentes e ele, em depoimento, diz que não conhece a filha, o Igor Gabriel e nem conhecia se quer a vítima e nem o prédio. Nos elevadores, a gente notou que o comportamento dele estava condizente com quem estava sob efeito de drogas. O caso está elucidado”, disse a adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, delegada Marília Campelo.
Com informações do portaltucumã